As Galáxias
A descoberta das galáxias aconteceu no ano 1923, fruto das pesquisas realizadas pelo astrônomo norte-americano Eddwin Hubble.
Você já ouviu esse sobrenome, correto? Claro que sim! O nome é facilmente reconhecido por conta do Telescópio Espacial Hubble, posto em órbita em 1990, para estudar o espaço.
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Com o Hubble em órbita, se tornou possível ver e estudar, com muito mais detalhes, as estruturas do Universo até então desconhecidas, ou pouco observadas, além da nossa galáxia.
É com essa energia de desbravar e conquistar outras galáxias, que vamos para Race for the Galaxy!
Dados do Jogo
Race for the Galaxy, ou RftG, daqui em diante, é um jogo para 2 a 4 jogadores, com idade 12+, do designer Thomas Lehmann. A arte ficou por conta de uma galera muito experiente: Martin Hoffmann, Mirko Suzuki e Claus Stephan.
RftG foi lançado em 2007 pela Rio Grande Games e no Brasil, em 2014, veio pela Galápagos Jogos. Dentre as mecânicas básicas, destacam-se: seleção de ação simultânea, gerenciamento de mãos, ordem de fases variável, colecionar conjuntos, ordem do turno: papel ou tipo de ação e seguir ação.
Desde 2007, ano de seu lançamento, RftG vem acumulando prêmios e indicações. Em 2007 foi vencedor dos prêmios da Meeples Choice e da À La Carte, em 2008 venceu o Golden Geek, além de várias outras indicações e nomeações. Estamos falando de um clássico dos Board Games.
Vamos ao jogo!
O Jogo
Em RftG vamos construir civilizações galácticas, mundos serão conquistados, desenvolvimentos serão implementados, novas tecnologias serão descobertas. Alguns mundos gerarão recursos, que depois podem ser consumidos utilizando as tecnologias disponíveis para conquistar outros mundos ou conseguir pontos de vitória. É realmente uma corrida para a conquista galáctica. Construir uma civilização que seja eficiente e produtiva é o nosso objetivo para vencer essa corrida!
No início do jogo todos os jogadores recebem um mundo inicial, e como um dos critérios de fim de jogo, 12 pontos de vitória por jogador são separados e colocados no centro da mesa para serem disputados.
Cada jogador recebe também 6 cartas do deck principal, escolhe 4 para manter na mão e descarta 2 delas na pilha de descarte.
Agora cada jogador recebe o seu conjunto de cartas de ação, que é mecânica principal do jogo.
Sobre as cartas de ação, cabe uma breve explicação:
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Sabedores dessa informação, vamos para uma rodada do jogo, que por sinal, é simultânea - ou seja, todos os jogadores jogam ao mesmo tempo:
Escolha uma das 7 cartas de ação, a depender do que deseja fazer. Cuidado para não prestigiar mais um oponente do que você mesmo nesse momento. Estratégia e atenção são o segredo nesse momento. Algumas cartas têm mais de uma opção (Descoberta e Consumo), veja qual lhe atende melhor.
Após isso, todos revelam simultaneamente suas cartas de ação, e agora o jogo brilha, pois cada um colocou a sua melhor opção de carta de ação de acordo com a sua estratégia.
Agora todos realizam todas as ações. No entanto, quem escolheu jogar a carta de ação que está sendo executada recebe um bônus na ação escolhida. Execute as cartas de ação na ordem crescente, da I até a V. Obviamente que terão cartas de ação que não serão escolhidas, simplesmente as pule.
Após isso, cada jogador, simultaneamente, se necessário, faz o descarte das cartas da sua mão até ter, no máximo, 10 cartas.
Essa é, basicamente, uma rodada de RftG!
Fim da Partida
A partida termina ao final da rodada (após os descartes) em que:
Se acabarem as fichas de ponto de vitória, utilize mais fichas de ponto de vitória para terminar o jogo.
Agora é a hora da verdade, a hora de somar os pontos:
O jogador com pontos de vitória é o vencedor!
Caso dois ou mais jogadores fiquem empatados, vence aquele que tiver um total maior de cartas na mão (após os descartes) e de bens produzidos nos mundos.
Caso o empate persista, todos os jogadores empatados vencem.
Simples assim!
Dicas Estratégicas
O importante em RftG é fazer a “máquina girar”, ter bons mundos produtores, que tenham um bom valor, bons e valiosos desenvolvimentos, e o que faz tudo acontecer, o consumo, que te dará mais cartas ou pontos de vitória.
Cada carta de ação tem uma peculiaridade que deve ser escolhida com muita calma e estratégia para executar o melhor para você, mas com o cuidado de não beneficiar ainda mais seus oponentes, então, abra bem o olho nessa hora.
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Optar pela Descoberta é importante, pois todos compram 2 cartas, descartam uma e ficam com a outra. Quem colocou essa carta de ação tem 2 opções de bônus. Uma delas permite comprar mais 5 cartas, ou seja, 7 ao todo, e ficar com uma. A outra, permite comprar mais 1 carta, ou seja, 3 ao todo, e pode ficar com 2 delas, descartando apenas uma. Escolha a que melhor te atende.
Se optar pelo Desenvolvimento, permite que todos baixem uma carta de desenvolvimento, pagando o seu custo em cartas da sua mão. Confesso que é de cortar o coração, pois todas as cartas são escolhas suas, e ao mesmo tempo, são a moeda de pagamento para baixar cartas. Faz parte. O bônus de quem escolhe essa ação é pagar uma carta a menos de custo. Detalhe, você não pode ter desenvolvimentos repetidos em sua área de jogo.
Colonização é importantíssimo, pois só assim baixamos cartas de mundos, obviamente, pagando o seu custo em cartas da mão. Como bônus de quem escolheu essa ação, ganha uma carta do deck de cartas. Sobre os mundos, existem os exploráveis (com uma auréola colorida em volta) que já entram no jogo, após pagos os custos, com um bem produzido.
Um caso à parte são os mundos militares (com um círculo vermelho em volta), que se pagam com força militar que outros mundos lhes dão, e não com cartas da mão. Escolha o que for mais pertinente para você.
Note que cada carta de ação tem sua própria estratégia e hora certa de ser usada.
Gerencie estrategicamente suas ações e vença em RftG!
Vídeos de Unboxing, Regras e Gameplay
Curta o Unboxing:
Assista a um vídeo de Regras:
Confira um Gameplay:
Dicas Pedagógicas
Race for the Galaxy não é um jogo que eu chamaria de fácil para a criançada, ele exige um pouco mais de atenção. Definitivamente não é um jogo de entrada para o hobby e muito menos é um party game. Se ainda assim desejar, recomendo uma dose de paciência a mais, pois embora o jogo não tenha dependência de idioma, ele tem muitos ícones, muitos mesmo, mas é só se acostumar, e o jogo tem um help desses ícones, acaba que é só uma questão de acostumar.
Bem, vamos lá! RftG trata de um tema que a criançada adora: a conquista da galáxia. Isso é bem chamativo e tem uma esfera de curiosidade imensa que os pais devem aproveitar para falar um pouco sobre o universo, use os recursos da internet e dê uma aula ao seu filho. Será muito legal!
Além disso, aproveite o jogo para estimular conceitos de gestão e estratégia. A gestão será muito importante pela gerência da quantidade de cartas da mão, que além de serem importantes para baixar e ganhar pontos de vitória, são o dinheiro que pagará o custo de baixar outros mundos.
Então, note que a estratégia em optar por determinadas cartas, quando as pegar, seja para baixar ou para usá-las como dinheiro para baixar outras cartas.
Eu digo com conhecimento de causa, RftG te manterá preso no jogo, a escolha da carta de ação é o momento crucial do jogo, invista tempo e raciocínio nisso, faça as crianças pensarem nos resultados e consequências de suas escolhas, para sempre tirar o melhor de tudo. Dá para até, na medida do possível, se estiver bem ligado no jogo, antever qual será a escolha do oponente!
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Enfim, RftG é bom demais! Aproveite o máximo dele com a criançada.
Pedagogicamente, RftG dá uma aula de gestão e estratégia!
Recomendo Race for the Galaxy na sua coleção!!!
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