Samael
Nas tradições cristãs, Samael é frequentemente associado a Lúcifer, o anjo mais próximo de Deus e um Querubim da Guarda. Segundo a narrativa, ele tentou se igualar a Deus e conquistar Seu trono. Para isso, reuniu milícias, mas foi derrotado pelo Arcanjo Miguel, expulso do Céu e enviado ao Inferno, tornando-se conhecido como O Caído.
Já para o Judaísmo, Samael é o Anjo da Morte, muito conhecido por seu orgulho, decaindo ao hedonismo e à mentira.
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É com essa “fama” que Samael, O Caído, se apresenta em Ascension!
Dados do Jogo
Ascension é um jogo para 1 a 4 jogadores, com idade 13+, dos designers John Fiorillo, Justin Gary e Brian M. Kibler. A arte ficou por conta de Eric Sabee.
Ascension foi lançado em 2010 pela Stone Blade Entertainment. No Brasil veio pela FunBox em 2015. Dentre as mecânicas básicas, destacam-se: gerenciamento de mãos, construção de baralho, compra aberta, resolução de conflitos por cartas e ordem do turno progressivo.
Uma curiosidade sobre os designers, todos são jogadores famosos de Magic: The Gathering. Segue alguns exemplos de feitos dos designers como jogadores:
Por conta disso, Ascension logo ganhou os holofotes e foi nomeado diversas vezes a vários prêmios, a saber: o de Melhor Card Game pela Golden Geek em 2010. No mesmo ano foi nomeado como o Melhor Card Game Tradicional pela Origins Aards e em 2011, novamente, foi nomeado como Melhor Card Game pela Golden Geek.
O Jogo
Estamos em Vigil e somos os habitantes mortais, sem deuses ou magia. Após mil anos de paz e prosperidade, a barreira que separa nosso mundo do multiverso foi quebrada e forças demoníacas ameaçam destruir Vigil. Os deuses benevolentes dos Reinos Antigos retornaram, com seus Heróis e poderosos Construtos, e se colocaram à nossa disposição. Apenas através de nossa coragem e liderança, poderemos expulsar as hordas que se aproximam.
Você conseguirá derrotar Samael, O Caído, e salvar o mundo? Uma Guerra interplanar começou! Que comece a ascensão!
Este é o cenário de Ascension - lutamos por Vigil em troca de Honra (que são os pontos do jogo), e no início, a depender do número de jogadores, um número específico de Honra é colocado em jogo, representado por cristais.
Em nossas mãos iniciamos com 10 cartas, sendo 8 de Aprendizes, que nos dão Runas (o dinheiro do jogo) e 2 Milícias (a Força Militar do jogo).
No Tabuleiro Central fica o deck principal de cartas, são abertas 6 cartas, e é daí que virão nossas ajudas dos deuses com Heróis e Construtos, e obviamente, os ataques da horda de Samael. Pronto - Estamos prontos para o jogo!
É bem simples: embaralhe suas 10 cartas e compre 5 delas para a sua mão, esse é a sua mão de cartas para o turno, que acontece da seguinte forma:
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Simples assim! Agora vamos aos detalhes do turno.
As 5 cartas da sua mão lhe dizem o que fazer no turno, ou seja, se tem muita Força Militar, torça para aparecer alguém da horda de Samael para você derrotar e conquistar Honra, se não tiver força suficiente, acerte ao menos os Cultistas de Samael, que sempre estarão no Tabuleiro Principal.
Se no momento do seu turno, em sua mão, vieram muitas Runas, é hora de contratar os Heróis que os deuses lhes disponibilizaram, adquirir a tecnologia deles, os Construtos, mais força Militar ou Aprendizes com suas Runas.
Se em sua mão vieram cartas de Construtos, e isso acontecerá, obviamente, depois de você comprá-las e elas estarem em sua mão para jogo, as use - elas são as únicas que permanecem na mesa após o final do turno, não são descartadas.
Como se trata de um jogo de Construção de Baralho, ou seja, o famoso Deck Building, seu deck vai ficando melhor quanto mais o jogo avança e você adquire boas cartas de Heróis e Construtos. Essa é a alma do jogo.
Esse é um turno de Ascension!
Fim da Partida
O gatilho do fim do jogo acontece no turno em que o último cristal de Honra for ganho. O jogo continuará até o final dessa rodada para que todos tenham a mesma quantidade de turnos. Se for necessário, use marcadores de Honra adicionais para marcar as Honras ganhas até o final dessa rodada.
A contagem dos pontos de vitória acontece da seguinte forma:
O jogador com o maior valor de Honra total é o vencedor! Se houver empate, dentre os empatados, o que jogou por último vence, afinal, ele lutou até o último segundo!
Dicas Estratégicas
Em Ascesion, como em um bom Deck Building, junte recursos, no caso, Runas, e melhore o seu deck.
Sobre os Heróis e Construtos que aparecem no jogo enviados pelos deuses, ele vem de 4 mundos diferentes, e para quem adora um jogo com essa mecânica, nada melhor que algumas estatísticas:
Com base nessas informações, e sabendo que os Construtos são os únicos que não voltam para o descarte após o seu turno, trace sua estratégia com base na raridade de cada Herói e Construto. É um prato cheio para quem curte Deck Building.
Ah, e obviamente, os monstros da hora de Samael, mesmo quando derrotados, não deixam de fazer o mal. Eles fazem com que você escolha algumas cartas do oponente e as tome para você, simbolizando a mudança de lado dos Heróis. Outros monstros, durante a luta, destroem alguns Construtos dos oponentes, e por aí vai. São nuances de um bom Deck Building. O famoso toma essa (take that) onde quem leva a culpa são os monstros da horda de Samael.
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Monte sua melhor estratégia, construa o melhor deck, conquiste Honra e vença em Ascension!
Vídeos de Unboxing, Regras e Gameplay
Curta o Unboxing:
Assista a um vídeo de Regras:
Confira um Gameplay:
Dicas Pedagógicas
O tema em si de Ascension não é o mais politicamente correto, afinal, ele trata de uma luta contra demônios. Sugiro, pedagogicamente, pois é um jogo fácil de ensinar e aprender, de explicar que trata-se, nada mais, nada menos, da luta do bem contra o mau, dos mocinhos contra os bandidos. É o que dá para fazer.
Agora, o jogo entrega muito em termos de estratégia e gestão de mão de cartas. Se deseja esses estímulos para seu filho, Ascension pode ser o seu jogo.
O fato é que você tem que se virar com as 5 cartas que vêm na sua mão, é basicamente isso, e por si só já é interessante pedagogicamente. É tomada de decisão sem ter muitas variáveis em jogo, basta olhar para suas cartas e optar sobre o que fazer com elas. Isso é um excelente exercício de tomada de decisão.
A gestão, nesse mesmo momento, se faz presente - gerir as Runas, o poderio Militar e por aí vai. São decisões sobre o que fazer com as limitações que se tem. Agora, se seu filho gosta de contar cartas, ou seja, notar o que já “saiu” de Herói e Construto, você tem um prodígio em casa, explore isso com seu filho. O flavor do jogo irá às alturas!
Pedagogicamente, Ascension dá uma aula de gestão e de estratégia!
Recomendo Ascension na sua coleção!!!
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