Board Game

Review

12 Boardgames baseados em Videogames que você precisa conhecer!

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Se você é fã de videogames e adora jogar com amigos, este artigo é para você! Conheça alguns boardgames inspirados em videogames.

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revisado por Tabata Marques

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Boardgames baseados em Videogames

Nos últimos anos, vimos uma aproximação cada vez maior entre os mundos digitais e analógicos. Os videogames, que já oferecem imersão visual e interatividade, vêm inspirando boardgames que transportam toda a atmosfera das telas para a mesa. O resultado são experiências que unem fãs dos dois universos: de um lado, jogadores que já conhecem bem a franquia no digital; de outro, amantes dos tabuleiros que descobrem uma nova forma de vivenciar esses mundos.

A seguir, reunimos alguns dos principais jogos de tabuleiro inspirados em videogames famosos.

Fallout: The Board Game

- 1 a 4 jogadores

- Tempo de jogo: 120 - 180 min

- Idade: maiores de 14 anos

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Os jogadores percorrem um mapa modular em busca de objetivos principais, enfrentando inimigos e interagindo com facções. O sistema de progressão de personagem é inspirado no S.P.E.C.I.A.L., e cada partida traz narrativas ramificadas que mudam conforme as escolhas feitas.

No tabuleiro, Fallout se destaca pelo equilíbrio entre exploração, combate e narrativa. As cartas de missão criam uma sensação de campanha, e as decisões afetam diretamente o rumo da partida. A cada jogo, o mundo se constrói de forma única, reforçando a sensação de um RPG pós-apocalíptico em grupo.

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Nos consoles e PCs, a série ganhou fama com mundos abertos devastados por guerra nuclear, especialmente a partir de Fallout 3 (2008). A liberdade de decisão e o clima sombrio de sobrevivência são o coração do digital — e o boardgame captura essa essência, mas em um formato compartilhado.

Dark Souls: The Board Game

- 1 a 4 jogadores

- Tempo de jogo: 90 - 150 min

- Idade: maiores de 14 anos

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Os jogadores exploram masmorras geradas por tiles, enfrentando inimigos e chefes em batalhas que exigem uso cuidadoso da estamina. Morreu? Todo o grupo retorna à fogueira e precisa tentar novamente.

A versão de mesa é marcada pela dificuldade, mas também pela rejogabilidade. O combate com miniaturas detalhadas é estratégico e punitivo, obrigando os jogadores a pensar em cada movimento. As partidas criam um ciclo de tentativa e erro que imita perfeitamente a sensação dos videogames.

No digital, Dark Souls (2011) se tornou um marco por seu mundo obscuro e dificuldade elevada. O boardgame herda esse DNA: cada derrota é dolorosa, mas a vitória é gratificante.

Doom: The Board Game

- 2 a 5 jogadores

- Tempo de jogo: 120 min

- Idade: maiores de 14 anos

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Um jogador assume o controle das hordas demoníacas, enquanto os outros encarnam marines em missões sangrentas. A ação mistura combate tático, cartas de habilidade e movimentação pelo mapa.

Com cenários variados e missões interligadas, o boardgame transmite bem o clima de invasão demoníaca. A mecânica assimétrica (jogadores contra jogador) cria partidas cheias de tensão, com confrontos intensos e decisões de alto risco.

O clássico Doom (1993) é considerado pai dos jogos de tiro em primeira pessoa. O tabuleiro adapta esse ritmo frenético, mas exige estratégia: aqui não basta correr e atirar, é preciso pensar antes de agir.

Bloodborne: The Board Game

- 1 a 4 jogadores

- Tempo de jogo: 60 - 90 min

- Idade: maiores de 14 anos

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A cidade de Yharnam é explorada por tiles, enquanto os jogadores enfrentam criaturas horrendas em combates baseados em cartas. A campanha avança por capítulos, e cada decisão pode alterar o rumo da história.

O jogo de mesa é elogiado pela atmosfera e pelos combates tensos. O sistema de cartas substitui dados, deixando tudo mais estratégico e imprevisível. Cada partida é carregada de suspense, como se a cidade respirasse junto com os jogadores.

O Bloodborne digital (2015) trouxe uma estética gótica e combates agressivos. O tabuleiro mantém esse ritmo visceral e enfatiza o horror lovecraftiano, dando vida nova à obra.

The Witcher: Old World

- 1 a 5 jogadores

- Tempo de jogo: 90 - 150 min

- Idade: maiores de 14 anos

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Cada jogador interpreta um bruxo de uma escola diferente. O mapa aberto traz monstros, missões e vilas para explorar. O combate é baseado em construção de deck, permitindo estilos variados de luta.

O boardgame é expansivo e altamente narrativo, oferecendo missões secundárias, duelos entre bruxos e escolhas morais. A sensação é de um RPG completo, com liberdade para moldar sua jornada no continente.

Nos games, The Witcher 3: Wild Hunt (2015) se tornou referência por seu mundo vivo e narrativas ricas. A versão de tabuleiro se passa antes da saga de Geralt, expandindo o universo e colocando o foco em outros bruxos lendários.

Cyberpunk 2077: Gangs of Night City

- 1 a 4 jogadores

- Tempo de jogo: 90 - 120 min

- Idade: maiores de 14 anos

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Os jogadores competem como gangues rivais pelo domínio de Night City. A influência sobre distritos, personagens e tecnologia define quem vai mandar na cidade.

É um jogo competitivo cheio de reviravoltas, em que alianças temporárias e traições são comuns. O tabuleiro vibrante recria o caos urbano, com partidas que nunca seguem o mesmo rumo.

Cyberpunk 2077 (2020) transportou os jogadores para um futuro distópico repleto de megacorporações e disputas de poder. No tabuleiro, essa essência é traduzida em pura competição política e territorial.

The Last of Us: Escape the Dark

- 1 a 5 jogadores

- Tempo de jogo: 45 - 90 min

- Idade: maiores de 14 anos

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Os jogadores enfrentam encontros narrativos, sempre com poucos recursos. Decisões difíceis e cooperação são essenciais para chegar vivos ao fim da jornada.

O boardgame tem foco narrativo e traz uma atmosfera opressora. Cada carta virada é um dilema moral ou um encontro letal, criando um suspense constante.

No videogame original (2013), a história de Joel e Ellie redefiniu a narrativa nos jogos. A adaptação de mesa conserva essa carga emocional, onde sobreviver é tanto físico quanto psicológico.

The Binding of Isaac: Four Souls

- 2 a 4 jogadores

- Tempo de jogo: 30 - 60 min

- Idade: maiores de 14 anos

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Os jogadores coletam itens, enfrentam monstros e competem para ser o primeiro a reunir quatro almas. As cartas trazem efeitos imprevisíveis, permitindo alianças e trapaças.

O jogo é caótico, com partidas rápidas e cheias de risadas (ou frustração). O clima é leve e malicioso, perfeito para quem gosta de negociações traiçoeiras.

No digital, The Binding of Isaac (2011) foi um marco indie, combinando roguelike e humor grotesco. O card game preserva essa essência caótica, em uma versão ideal para grupos casuais.

Frostpunk: The Board Game

- 1 a 4 jogadores

- Tempo de jogo: 120 - 150 min

- Idade: maiores de 16 anos

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Os jogadores precisam gerir a última cidade da humanidade em meio a um inverno eterno, equilibrando recursos, moral da população e leis extremas.

O jogo é pesado e exigente, com decisões que deixam marcas: explorar áreas, aceitar riscos e até impor regras autoritárias. A miniatura da torre geradora no centro reforça o clima desesperador.

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No PC, Frostpunk (2018) foi inovador por unir city-building com dilemas éticos. O tabuleiro traduz isso em pura tensão cooperativa, onde cada escolha pode levar ao colapso da sociedade.

Assassin’s Creed: Brotherhood of Venice

- 1 a 4 jogadores

- Tempo de jogo: 90 - 150 min

- Idade: maiores de 14 anos

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É um jogo de campanha cooperativo. Os assassinos devem cumprir missões furtivas em cenários interconectados, explorando e lutando sem chamar atenção.

As miniaturas detalhadas e os cenários modulares criam uma experiência cinematográfica. O progresso de personagem e a narrativa contínua mantêm o clima épico da saga.

Nos consoles, Assassin’s Creed II e Brotherhood marcaram a era de Ezio Auditore, misturando parkour e história. O boardgame mergulha exatamente nesse período, recriando a Veneza renascentista em detalhes.

Resident Evil: The Board Game

- 1 a 4 jogadores

- Tempo de jogo: 90 - 120 min

- Idade: maiores de 14 anos

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O tabuleiro é explorado sala a sala, revelando surpresas. Recursos escassos e inimigos constantes criam suspense permanente.

É survival horror clássico em versão analógica. Jogadores nunca sabem o que há atrás de cada porta, e a pressão de manter munição e vida é constante.

No digital, Resident Evil (1996) criou um gênero. O boardgame recria essa tensão em grupo, colocando os jogadores dentro da icônica Mansão Spencer.

Slay the Spire: The Board Game

- 1 a 4 jogadores

- Tempo de jogo: 45 - 120 min

- Idade: maiores de 12 anos

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Os jogadores constroem decks enquanto sobem uma torre cheia de inimigos. A progressão traz escolhas arriscadas: que cartas pegar, que inimigos enfrentar, que atalhos seguir.

O jogo é dinâmico e estratégico, com partidas que nunca se repetem. A curva de dificuldade aumenta de forma emocionante, testando a capacidade de adaptação dos jogadores.

No digital, Slay the Spire (2019) foi revolucionário por unir deck-building com roguelike. O tabuleiro mantém o vício do original e adiciona interação social, tornando-o ideal para jogar em grupo.

Conclusão

Esses boardgames mostram que boas ideias podem transcender mídias.

O que nasceu nos consoles e PCs, com gráficos e narrativas interativas, ganha nova vida quando transportado para a mesa, onde estratégia, cooperação (ou competição) e a presença dos amigos criam uma experiência única.

Até o próximo artigo!